Ministério da educação em Moçambique

O CALENDÁRIO escolar do próximo ano vai sofrer ajustamentos com vista a acomodar a realização, no país, do quarto recenseamento geral da população e habitação, previsto para Agosto, anunciou o Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano. Neste contexto, as aulas, que no presente ano lectivo iniciaram a 8 de Fevereiro, serão antecipadas para 20 de Janeiro. Fora as férias trimestrais, haverá uma interrupção entre 17 de Julho e 20 de Agosto para dar lugar ao censo geral e à 13.ª edição do Festival Nacional dos Jogos Desportivos Escolares, a ter lugar na província de Gaza. O ministro da Educação e Desenvolvimento Humano, que anunciou estas medidas, recomendou aos quadros para que comecem agora a preparar o ano lectivo de 2017, através da contratação de professores, cálculo das necessidades em livros escolares e demais elementos logísticos, de modo que se mantenham as 38 semanas lectivas que perfazem o ano lectivo. Jorge Ferrão, que falava ontem no decurso do Conselho Coordenador da sua instituição, que hoje termina na cidade de Maputo, explicou que a perturbação das aulas prende-se com a previsão do envolvimento na operação de recenseamento geral da população e habitação de cerca de 80 mil professores como brigadistas, digitadores, monitores, entre outras missões. No entanto, a ideia é que as alterações não afectem negativamente o decurso das aulas. No que diz respeito aos Jogos Escolares, Jorge Ferrão disse estar-se a introduzir o xadrez em muitas escolas primárias e secundárias e em particular nos 36 institutos de formação de professores, onde a disciplina é de carácter obrigatório. A introdução daquele jogo, que é um exercício de arte, tolerância, paciência, ciência, aproximação social e intelectual, está a ser feita em parceria com a Academia de Xadrez da Matola. Neste quadro, foram capacitados dois mil professores do Ensino Primário em matéria de xadrez, distribuídos 10 mil tabuleiros de mesa, mil de parede, 200 relógios e 12 mil livros sobre o jogo, de acordo com o ministro da Educação e Desenvolvimento Humano. Falou ainda da formação de gestores e de professores com temáticas que os habilitem a lidar com as exigências do presente e do futuro. Disse, por exemplo, que nos últimos dois anos reduziu o número de docentes sem formação psicopedagógica. “Actualmente 95 por cento dos docentes do Ensino Primário tem formação psicopedagógica, contra 93,6 por cento dos do Ensino Secundário Geral do 1.º Ciclo e 97,3 por cento daqueles do 2.º Ciclo. Também estamos a trabalhar na criação de uma carreira de regime especial da educação, onde o professor é avaliado e promovido com base nos resultados de aprendizagem dos alunos e não exclusivamente em função do grau académico, como acontece actualmente”, disse Ferrão. Tweetar Categoria: Sociedade Versão-Impressa Subscreva Preçário dos jornais online Notícias Domingo Desafio Anual 5.746,0 Semestral 2.874,0 Trimestral 1.436,0 Mensal 478,0 Quizenal 239,0 Semanal 119,0 Diário 18,0 Jornal Noticias Quem está online? Temos 1417 visitantes em linha 0